Não
existe uma declaração clara, mas apenas porções de descrições bíblicas que nos
revelam esse fato, de que os números dos anjos que cariaram foram à terça parte
dos anjos criados por Deus.
Algumas
vezes quando a Bíblia fala de estrelas, está se referindo aos anjos, como em Jó 38.7, “quando as estrelas da alva juntas
alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?”. Nesse sentido
temos 3 textos que nos darão uma dica:
1-Em Isaías 14.12, diz: "Como caíste
do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que
debilitavas as nações!".
2-Em Apocalipse 9.1, "e vi uma estrela
caída do céu na terra".
4-Em Apocalipse 12.3-9, João viu acontecimentos
no céu: "... e eis um dragão, grande, vermelho... A sua cauda
arrastava a terça parte das estrelas do céu, a qual lançou
para a terra… E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama
diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra,
e, com ele, os seus anjos".
Além
desses textos ainda disse Jesus em Lucas
10.18, "Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago".
Sobre o número de anjos
criados diz Hebreus 12.22, “e aos
muitos milhares de anjos”. Ou seja, não há um número exato de anjos criados por
Deus.
Uma
vez que Satanás é mencionado como uma estrela que caiu ou foi lançado para a
terra, e Apocalipse 12:4 diz que: "A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, a qual lançou para a terra", logo, a conclusão é que as estrelas em
Apocalipse 12 se referem a anjos caídos, ou seja, a um terço das hostes celestiais. Se o número de um terço for de
fato exato, logo nós temos uma garantia, a de que dois terços dos anjos ainda
estão do lado de Deus, e a favor daqueles que hão de herdar a salvação, Hb
1.14.
Vejamos
sobre a tradução, significado e conceito do verbo grego Proskynéõ. Uma palavra usada
nas línguas originais do Novo Testamento, a qual é traduzida para o gesto de
“adorar, homenagear, ou reverenciar”.
Definição:
Deixo-me de joelhos para fazer reverencia ou para adorar.
Proskynéō , com a pronuncia
fonética, “pros-koo-neh’-o”, é a junção de uma preposição mais um verbo (prós+kyneo),
que sig. "para beijar". Carrega a ideia corretamente de:
- para beijar o
chão quando prostrado diante de um superior;
- beijar a mão de
um superior;
- prostrado, caído
de joelhos para reverenciar (alguém superior ou uma figura divina);
- para homenagear
alguém importante;
- para adorar com
a mão estendida jogando um beijo para a divindade (costume egípcio).
Comumente no grego
bíblico, proskynéõ, é traduzido como: prostrar, homenagear, reverenciar, ou
adorar.
A palavra verbal “proskynéō”
sugere a vontade de fazer todos os gestos físicos necessários de obediência (a
homens, a Deus, ou a ídolos).
Proskynéõ não deve ser
traduzido somente para “reverenciar”, nem somente para “prostrar-se”, nem somente para
“homenagear”, e nem somente para “adorar”, porque ele deverá ser traduzido de
acordo com a ideia e a intenção que é transmitida pelo contexto, em que ele
está inserido, nos quais também devem ser considerados os conceitos culturais,
e morais de cada época.
Vejamos o
uso desse VERBO em alguns textos da Bíblia na tradução portuguesa da JFA (João
Ferreira de Almeida):
1-MATEUS
4.10
“Então, Jesus lhe ordenou:
Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás (proskynéseiz), e só a ele
darás culto”.
Aqui nesse texto, o uso da
palavra está no sentido de adorar, prestar culto. Porque a
força do texto invoca esse sentido, por estar se tratando do reconhecimento de
uma divindade superior, ou seja, Satanás deseja ser adorado, mas Jesus responde
dizendo que somente Deus, o ser superior e qualificado, deve ser adorado. Neste
caso, traduzir “proskynéseiz” por “reverenciar, homenagear, ou prostrar-se”,
não seria correto, porque não teria a ideia completa da mensagem do conceito
cultural e moral que havia nos tempos de Jesus. A lógica aqui é que Satanás
deseja ser adorado assim como Deus é adorado, porém somente Deus (Jeová) está
qualificado para ser adorado.
2-ATOS 10.25:
“E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a
recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o
adorou (proskynêsen)”.
Nesse texto o sentido da palavra é traduzido corretamente
como “adorou”, assim como está na tradução portuguesa, ao invés de “reverenciar
ou de homenagear”. Porque vemos o fato de que logo a seguir, Pedro ter
repreendido Cornélio, por entender que o gesto era de adoração, como se Pedro
fosse um ser divino, o que vemos na negação de Pedro dizendo: “ergui-te, que eu
também sou homem” v.26. Se fosse um gesto de “homenagem”, por que Pedro não
teria aceitado? Afinal existem textos bíblico dizendo que as honras civis e
religiosas não devem ser negadas, porque assim dizem os textos de Romanos 13:7, “Deem a cada um,
o que lhe é devido: Se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”, e 1 Timóteo 5.17, “Os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente
aqueles cujo trabalho é a pregação e o ensino”. Ou seja, realmente Pedro ia ser adorado.
3-APOCALIPSE 22.9:
“E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou
conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste
livro. Adora (proskynêson) a Deus”.
Nesse texto o uso da palavra também é no sentido correto
de adorar, assim como está no
português, o que não seria correto se fosse “prostrar-se, reverenciar ou
homenagear”, porque o anjo logo faz a correção sobre a intenção de adorar que
João faz a ele, orientando-o que a sua adoração deverá ser somente a Deus
(Jeová). A lógica nesse texto é que não devemos adorar outros seres espirituais
além de Deus.
4-MARCOS 5.6-7
“E,
quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o
(prosekynesen)”.
Nesse
texto, são os demônios incorporados no gadareno, que se prostram com reverencia
para adorar e confessar que Jesus, é o Filho do Deus Altíssimo, com atributos
de direitos divinos. Sendo que os demônios não fazem isso diante dos demais
filhos adotivos de Deus, que são os homens, mas somente diante de Jesus. Portanto,
a tradução correta indicada fortemente pelo contexto é, “adorou-o”, porque a
tradução “homenageou ou reverenciou” não expressaria a ideia original do texto
e do contexto. O que é muito lógico. O que também está claro, porque de outra
forma seria necessário “complicar os textos e contextos, criando voltas no
grego, tirando a credibilidade da tradução das Bíblias que hora temos
atualmente”, para dizer que Jesus não deve ser adorado.
5-JOÃO
9.38
“Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou (prosekynêsen)”.
Nesse texto a palavra tem o sentido corretamente,
assim como está no português, de “adorou”, e não como muitos pensam de
“reverenciar ou homenagear”. Isto está claro pelo fato de Jesus não ter
repreendido o gesto de adoração do rapaz, como fez Pedro com Cornélio (At
10.25), e o anjo com João (Ap 22.9). Se caso Jesus não pudesse receber adoração,
como foi o caso de Pedro e do anjo, ele o teria repreendido como eles fizeram.
Aliás, não vemos Jesus rejeitando esse gesto de adoração que faziam a ele em
nenhum lugar do novo testamento. Será que só Pedro estranhou o gesto de
adoração que Cornélio fez para com ele? Por que as pessoas só teriam intenção
de adorar a Pedro e ao anjo, mas não teria com Jesus?
Se Jesus não pode ser adorado porque não repreendeu
as pessoas que fizeram isso, e inclusive os demônios quando também o adoraram
(Mc 5.6-7), bem como também os mestres da lei, os quais o acusavam de ser Filho
de Deus, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.18; Mt 27.40)? Para os mestres da lei, para
os discípulos e para os demônios do homem de gadara, a expressão “o Filho de
Deus” estava associado com a ideia de alguém com atributos iguais aos de Deus.
Então, porque somente para alguns grupos religiosos de pessoas consideradas
“iluminadas”, a ideia de que Jesus pode ser adorado parece impossível?
Vemos nesse texto que, se isolarmos do contexto,
que já foram citados e explicados (Jo 5.18; 9.38; Mt 27.40; Mc 5.6), levando-se
em consideração a tese de que Jesus não pode ser adorado na mesma qualidade que
Deus Pai, certamente poderíamos dizer que o termo proskynesátôsan, estaria se referindo simplesmente a prestar homenagem ao invés de,
realmente, adorar. Mas depois da análise do texto com o contexto, com os
fundamentos lógicos (sem fazer voltas com o texto grego, o que iria desmerecer
as traduções da Bíblia, assim como muitos procuram fazer, tirando completamente
a credibilidade das versões bíblicas que hoje temos), podemos perceber que o
sentido da tradução “adorar” está corretamente aplicado nesse texto, porque a
intenção, realmente, é que JESUS DEVE SER ADORADO PELOS ANJOS, ASSIM COMO ELES
FAZEM COM DEUS PAI. Concordando, dessa forma, com os demais textos das Escrituras
que declaram que Jesus é Deus (confira: 1 Jo 5.20; Tt 2.13; Rm 9.5; Jo 20.28;
2Tm 1.9; Jo 1.1; Jo 1.14; Is 9.6).
Para
negarmos a tradução desses textos que dizem que Jesus é Deus (1 Jo 5.20; Tt
2.13; Rm 9.5; Jo 20.28; 2Tm 1.9; Jo 1.1; Jo 1.14; Is 9.6), teríamos que alterar
a tradução de toda a Bíblia como fizeram o grupo da Sociedade Torre de Vigia
(STV), que produziram a sua própria Bíblia em 1985 (1ª Edição) para poder se
adequar ao seu modo de interpretação dos fatos sobre Deus, Jesus, e o Espírito
Santo, com o objetivo de poder assegurar a negação da doutrina cristã da Trindade.
Inclusive todos os textos mencionados acima, os quais dizem que Jesus é Deus,
são refutados pelas Testemunhas de Jeová por meios de argumentos que negam as
afirmações declaradas dos textos citados acima, asseverando que ah erros de
tradução em todas as versões das Bíblias, e que somente a versão oficial deles,
a Tradução do Novo Mundo, está correta.
Para
confirmar a alteração que fizeram nos textos bíblicos, pode-se verificar que,
na Bíblia oficial deles (edição brasileira de 1992 e outras), muitos textos foram
removidos e outros foram inseridos, como por exemplo: foi removido o texto da
mulher apanhada em adultério (Jo 8.1-11), e os textos que falam sobre a
sobrevivência de vida no fogo do juízo, (Mc 9.44, 46). Foi inserido, o termo
“Jeová” no lugar de muitas passagens onde há o termo “Kyrios” (Senhor), para
poder mudar o sentido do texto, onde a referencia daquele que “vem”, em relação
ao “alfa e ômega” se refere a Cristo, na versão da Bíblia Novo Mundo, diz que
se refere a Deus, ao invés de Cristo (Apocalipse 1. 7-8, e 22.6-7, 20).
Portanto, sem as modificações da Bíblia da Tradução do Novo Mundo, podemos
afirmar, de fato, que Jesus pode ser adorado na mesma intenção que Deus é
adorado.
Vejamos mais base para dizer que
Jesus pode ser adorado da mesma forma que Deus pode ser adorado também.
1)-Encontramos algumas referências a
Jesus se identificando como sendo Deus existente assim como Deus Pai, em João
8.58 diz, “Antes que Abraão existisse, Eu
Sou”, (Greg. “Éiô Eimi”), e diz o texto a seguir: “Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo”, v.59.
Por que eles intencionaram julgar Jesus com o apedrejamento? O que Jesus tinha
feito para que fosse considerado culpado de pena de morte?
O fato de Jesus os acusar de serem filhos do diabo (Jo 8.44), não
seria a causa suficiente para que eles o considerassem culpado de
apedrejamento, mas mencionar a abreviatura do nome de Deus “Eu Sou” (heb. “hayah” e gre. “Éiô Eimi”),
em referencia a Êxodo 3.14, seria blasfêmia grave, considerado crime passível
de apedrejamento.
Esse argumento remonta ao fato curioso da cultura da época, em que
os mestres da lei, e inclusive os rabinos conservadores da atualidade, não
pronunciavam o pronome “Eu” junco com o verbo “Sou”, porque indica Auto
Existência, um atributo que só Deus tem em si mesmo; e também não pronunciavam por
causa do mandamento de “não tomar o Nome de Deus em vão” (Ex 20.7). Mas Jesus,
o qual veio para tornar o nome de Deus conhecido (Jo 17.26), estava
constantemente falando dessa expressão quando ensinava sobre si mesmo:
“Eu sou o pão da
vida” (Jo 6.35);
“Eu sou o caminho,
a verdade, e a vida” (Jo 14.6);
“Eu sou a porta”
(Jo 10.9);
“Eu sou o bom
pastor” (Jo 10.14);
“Eu sou a videira
verdadeira” (Jo 15.1).
Ou seja, Jesus estava constantemente fazendo com que o nome de
Deus (Jeová/Eu Sou) fosse conhecido (Jo 17.26), e isso está confirmado pelo
fato de Jesus dizer aos discípulos: “Quem ver a mim, ver o Pai” (Jo 14.9-10), e
noutra ocasião ele disse: “Eu e o Pai somo Um” (Jo 10.30).
2)-O que
confirma um outro fato, o fato de que não existe Novo Testamento o nome de Deus
hebraico “Jeová” (lembrando que na Bíblia tradução Novo Mundo das Testemunhas
de Jeová, o termo foi inserido, na edição de 1985.
Essa expressão de Jesus dizendo: “Eu e o Pai somo um” (Jo 10.30), foi
rejeitado por aqueles que entenderam que Jesus estava se colocando em termos de
igualdade com Deus, por isso disseram no texto anterior: “Ele tem demônios” (Jo
10.20), porém, não foi estranho para os discípulos de Jesus, porque para eles
seria possível, já que o termo usado no SHEMA dos hebreus deixa uma brecha para
a existência de alguém coexistindo com Jeová: sendo igual e distinto de Jeová.
3)-Notemos
o texto sobre o SHEMÁ que diz: “Ouve, Israel, o
Senhor nosso Deus (Elohim) é o
único (echad) Senhor” (Dt 6:4).
O
adjetivo “eched” (um), é um termo usado no sentido de “um” - unidade absoluta,
mas também no sentido de “um” - numa unidade coletiva, cabendo dentro dessa unidade coletiva, duas ou mais
pessoas.
Verifiquemos
agora, os textos, contendo “eched”, em que os dois sentidos são aplicados:
1)-Na sua forma absoluta: assim como
em Gn 21.15: “debaixo de uma
das árvores”, e também em 1 Sm 9.3: “Toma agora contigo um dos moços”, e em Gn 2.22: “formou uma mulher”, etc.
2)-Na sua forma
coletiva: indicando, união de força/propósito/direção/objetivo, unidade,
igualdade (o que não significa idêntico), assim como em Gn 2.24: “e serão ambos
uma só carne”, e em Jz 20.11:
“unidos como um
só homem”, também em Ed 3.1: “ajuntou-se o povo, como um só homem, em Jerusalém”, etc.
Já que
pode ser aplicado em dois sentidos, como podemos saber se o termo “um” (echad)
em Dt 6.4, se refere a uma unidade absoluta ou coletiva?
– Muito
simples de perceber, porque o termo hebraico traduzido por “Deus” nesse texto é:
“Elõhênu” (ou Elohim), que em sua tradução simples é: “deuses”. Mas que, sempre
quando se refere a Jeová, o Criador, é traduzido como “Deus” (Ex 3.18; 5.3;
8.10; 8.26), por não se tratar de um politeísmo (muitos deuses), mas de um só Deus, em sua pluralidade majestática.
Logo “eched” (um), que está se referindo a “Elohim” (deuses), indica uma
unidade coletiva, onde Jeová é o Deus autoexistente, subsistindo em três
pessoas iguais, na natureza e essência: Jeová Pai, Filho e Espírito Santo,
exatamente como é revelado no Novo testamento (Mt 28.19; Jo 14.16; Jo 1.1; 1 Jo
5.7).
O que nos
leva a conclusão lógica, de que Jesus esteve em todo tempo fazendo o nome de
Deus conhecido (“Eu sou”, Jo 8.58; Jo 17.26), e muitos não perceberam, sendo
percebido somente pelos seus seguidores e discípulos fieis.
CONCLUSÃO SOBRE O FATO DE JESUS
PODER SER ADORADO DA MESMA FORMA COMO DEUS É ADORADO, NO USO DO TERMO
“PROSKYNÉÕ NO NOVO TESTAMENTO:
O verbo “proskynéõ”,
é usada para expressar alguns sentidos diferentes, dependendo do contexto. Às
vezes o termo pode ter o sentido de “adorar”, mas outras vezes pode ter o
sentido de “prostrar-se, reverenciar ou homenagear”, ou até mesmo todos esses
sentidos simultaneamente. Assim, o seu sentido será definido pelo contexto em
que ele é usado.
1)-O primeiro
fato importante: é que Pedro e o anjo rejeitaram a adoração de homens (At
10.25; Ap 22.9), mas Jesus não rejeitava os mesmos gestos de adoração que
faziam com Ele (Jo 9.38; Mc 5.6; Mt 15.25).
2)-O
segundo fato importante: é que os fariseus entendiam que quando Jesus dizia ser
o Filho de Deus, estava se igualando em atributos com Deus, por isso o acusavam
de falar blasfêmia, porque dizia ser o Filho de Deus, “se fazendo igual a Deus”
(Jo 5.18; Lc 22.70-71; Mt 27.40).
3)-O
terceiro fato importante: é que os demônios (anjos caídos) reconheciam Jesus
como Filho de Deus, com direitos divinos, tanto que eles o adoravam, em todos
os sentidos da palavra “proskynéõ”: prostrar-se, reverenciar, homenagear, e de
fato, adorar (Mc 5.6-7), o que não fazem com os demais filhos adotivos de Deus,
mas fazia com Jesus.
4)-O
quarto fato importante: é que o termo grego “proskynéõ” no Novo Testamento pode
ser claramente aplicado no sentido de adoração à Cristo Jesus, sem termos que
impor alterações nas traduções da Bíblia, em português, que temos hoje. E que
para negarmos esses fatos teremos que modificar o sentido de muitas palavras e
mudar as pontuações de praticamente toda Bíblia, tanto no Novo, como no Velho
Testamento. Porque para a negação desses fatos, foi que criaram, em 1985 (1ª
edição), a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas das Testemunhas de
Jeová, sendo declarada pelos seus adeptos como a tradução mais correta do mundo,
porém, não sendo reconhecida pelos demais cristãos por conter ideias
modificadas, desqualificando as pessoas e deidade de “Jeová Elohim” (Dt 6.4),
em ralação ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo (Mt 28.19; Jo 14.16; 1 Jo
5.7).
5)-O
quinto fato importante: é que notamos com todo esse fundo textual, como base,
seguindo a lógica linguística, que quando Paulo fala da exaltação de Jesus (Fp
2.10-11), estava deixando explícito que “ajoelhar-se, ou prostrar-se”,
confessando JESUS como SENHOR, refere-se não simplesmente a prestar homenagem
ou a reverenciar, mas ao ato de adorar ao unigênito Filho de Deus (Jo 3.16), ou
seja, alguém com direitos divinos, de ser adorado, invocado, e reverenciado com
prostração, além de simplesmente ser homenageado.
Portanto,
quando os discípulos, os mestres da lei, e até os demônios, confessavam Jesus
como o Filho de Deus, estavam admitindo que Ele tivesse atributos de direitos
divinos, exatamente como está na nossa tradução, João Ferreira de Almeida, onde
os apóstolos revelam:
Tomé
disse: “Senhor
meu e Deus meu” (Jo 20.28);
João
disse: “Jesus
Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”
(1 Jo 5.20);
“E, eis que cedo venho (quem vem é Jesus e não o Pai),
e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Eu
sou (aquele que vem, v.12) o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o
primeiro e o derradeiro, o Todo-Poderoso” (Ap 22:12,13);
Paulo na carta de Tito disse: “O aparecimento da glória do
grande Deus e