terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

JÓ EXISTIU REALMENTE?




JÓ 1:1 - Jó existiu realmente?

PROBLEMA: O primeiro versículo do livro de Jó apresenta-nos a principal personagem como
uma pessoa histórica que realmente existiu e viveu na terra de Uz. Entretanto, alguns eruditos da
atualidade têm questionado a real existência do homem chamado Jó. Foi ele de fato uma pessoa
real?


SOLUÇÃO: Jó realmente existiu. Em primeiro lugar, o versículo um deste livro afirma isso com
clareza. Não há indicação literária alguma de que tal afirmação deva ser considerada sob qualquer
outro enfoque, que não como a assertiva de um fato real. E isso deve ser admitido com a mesma
certeza com que se aceitam outras afirmações históricas no restante da Bíblia.
Em segundo lugar, a existência real de Jó é confirmada por referências feitas em outras
partes das Escrituras. Em Ezequiel 14:14,20, Deus cita Jó j u nt o com Daniel e Noé como exemplos
de homens justos. Questionar a existência de Jó é o mesmo que questionar se Daniel e Noé
existiram. Adicionalmente, isso seria também questionar se Deus é verdadeiro, por ter ele feito
referência a esses homens (por meio de Ezequiel) como pessoas reais que viveram no passado.
Finalmente, em Tiago 5:11, encontramos uma referência a Jó na qual ele é tido como
exemplo de paciência em meio a uma tribulação. Tiago refere-se a Jó como que mencionando fatos
concretos, dando a entender que ele considerou que Jó existiu e que tudo o que o livro de Jó relata
ter ele sofrido foi real. Não haveria força alguma no apelo de Tiago se Jó tivesse sido apenas uma
personagem de ficção. Pois, nesse caso, que conforto a sua vida daria a pessoas reais?



MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia/ Norman Geisler - Thomas Howe/ Título original: When critics ask/ Ed. Mundo Cristão/ 1999.


domingo, 18 de fevereiro de 2018

POR QUE O TERMO “DEUS” NO HEBRAICO ESTÁ NO PLURAL “DEUSES”, JÁ QUE NÃO EXISTEM VÁRIOS DEUSES?




GÊNESIS 1:26 - Por que a Bíblia usa o plural da primeira pessoa, quando Deus se refere a si
mesmo?


PROBLEMA: Os eruditos cristãos e judeus afirmam que Deus é um só. Com efeito, a histórica
confissão de fé de Israel é tirada de Deuteronômio 6:4, que diz: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus
é o único Senhor". Entretanto, se Deus é um só, por que este versículo em Gênesis traz o plural da
primeira pessoa?

SOLUÇÃO: Têm sido dadas muitas explicações no decorrer da história. Alguns comentaristas
dizem que esse foi meramente um caso em que Deus estava se referindo aos anjos, Mas isto é
improvável, já que no versículo 26 ele diz: "Façamos o homem à nossa imagem" e que o versículo
27 esclarece: "criou Deus... o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou", não à imagem dos
anjos.
Outros têm declarado que o plural refere-se à Trindade. No NT (por exemplo, Jo 1:1) está
claro que o Filho estava envolvido na criação dos céus e da terra. Gênesis 1:2 indica ainda que o
Espírito Santo também estava envolvido no processo da criação. Entretanto, estudantes da
gramática hebraica destacam que o plural é requerido simplesmente porque a palavra empregada no
original para "Deus" é elohim, que é uma palavra no plural ("Também disse Deus [elohim, no
plural]: 'Façamos [no plural] o homem à nossa [no plural] imagem' "). Conseqüentemente,
argumentam eles, esta afirmativa não pode ser usada para provar a doutrina da Trindade.
Ainda outros têm afirmado que o plural é empregado como uma figura de linguagem,
chamada plural majestático. Com este emprego, Deus estaria falando a seu respeito de maneira a
indicar que todo o seu poder e sabedoria majestáticos estariam envolvidos na criação do homem.
Como foi observado, o uso do plural é feito em concordância com a palavra hebraica elohim
(no plural), a qual é traduzida por "Deus". O fato de o substantivo "Deus" ser plural no hebraico não
quer dizer que haja mais de um Deus, ou que seja uma referência a Deus como sendo um grupo de
astronautas extraterrestres. Há um grande número de passagens no NT que se referem a Deus com o
substantivo grego correspondente theos, que é uma palavra singular e também é traduzido como
"Deus" (Mc 13:19; Jo 1:1; Ef 3:9; etc).
O plural da palavra hebraica propicia um sentido mais abrangente, mais majestático ao nome
de Deus. Convém observar, entretanto, que o NT ensina com clareza que Deus é uma Trindade (Mt
3:16-17; 2 Co 13:13; 1 Pe 1:2) e, embora a doutrina da Trindade não seja completamente
desenvolvida no AT, ela é vislumbrada em muitas passagens (cf. SI 110:1; Is 63:7,9-10; Pv 30:4).
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia/ Norman Geisler - Thomas Howe/ Título original: When critics ask/ Ed. Mundo Cristão/ 1999.





Por que Deus diz não matarás e logo em seguida manda destruir Jericó, com mulheres e crianças?




Por que Deus diz não matarás e logo em seguida manda destruir Jericó, com mulheres e crianças?

A ordem foi para destruir completamente todas as pessoas de Jericó, uma cidade Cananeia, que fica logo após o rio Jordão. Dessa cidade só escaparia a prostituta Raabe e as pessoas que estivessem com ela dentro de sua casa, como recompensa de ter escondido os dois espias israelitas enviados por Josué, para sondar a situação militar e emocional de seus inimigos.


Em êxodo 20.13, está o mandamento dado por Deus: “Não matarás”, mas logo adiante ele manda Josué matar:


“A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos” Josué 6.17.

A ordem foi para destruir completamente todas as pessoas de Jericó, uma cidade Cananeia, que fica logo após o rio Jordão. Dessa cidade só escaparia a prostituta Raabe e as pessoas que estivessem com ela dentro de sua casa, como recompensa de ter escondido os dois espias israelitas enviados por Josué, para sondar a situação militar e emocional de seus inimigos.

Se Deus mandou matar, então qual é a validade do mandamento “Não matarás”?

As duas questões estão descritas para situações diferentes e com aplicações diferentes. Consideremos que toda sociedade possui regras sociais e jurídicas, regidas por códigos civil e penal. Nestas sociedades existem os tribunais e o supremo tribunal. Para julgar as ações das nações já existe em nossa era a ONU, Organização das Nações Unidas. Quando o tribunal não puder resolver o caso, o supremo tribunal resolverá. Quando este não puder resolver a ONU resolverá. Mas e quando a ONU estiver falhando em seu papel moral e ético na regência das nações? Então Deus entrará para resolver a questão. No caso dos 10 mandamentos, podemos observar que são o resumo de todas as leis morais e cívicas da sociedade de Israel. Nenhuma sociedade permite que alguém, livremente e sem punição, saia matando a esposa e os filhos, ou os vizinhos, ou os colegas de trabalho, porque o mandamento “não matarás” está implícito na consciência da sociedade, e caso isso aconteça o homicida será punido pela justiça da sociedade. Dessa forma esse mandamento era aplicado para a sociedade, mas não era aplicado para as questões de guerra e de batalha de povo contra povo ou de nação contra nação.
          A cidade de Jericó foi julgada porque estava em decadência moral, social e espiritual. Deus poderia ter mandado fogo para destruí-la assim como fez com Sodoma e Gomorra, mas não fez dessa forma porque Sodoma e Gomorra foram casos únicos, assim como o dilúvio, o qual não se repetirá. Então para a destruição das cidades de Canaã, Deus decide usar como ferramenta punitiva a Israel. A questão de Deus mandar matar povos juntamente com mulheres e crianças é que estes são responsabilidades dos homens, por essa razão não dar para os pais se esconderem por trás de suas crianças na hora de serem julgados. Outras cidades ainda foram ordenadas por Deus para a destruição como a Seom, rei dos amorreus. Nessa situação o comando estava com Moisés:

“Também naquele tempo lhe tomamos todas as cidades, e fizemos perecer a todos, homens, mulheres e pequeninos, não deixando sobrevivente algum” Deuteronômio 2.34.

Em outra situação o comando estava com Saul, o primeiro rei de Israel. Este deveria destruir os Amalequitas totalmente:

“Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos” 1 Samuel 15.3

Todavia, a ênfase da Bíblia é de que Deus é bom, e que até na ora da punição do perverso, a vontade de Deus é de que o perverso se converta e viva:

“Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” Ezequiel 18.23.
Por Agnaldo Oliveira

VÍDEO DE REFLEXÃO SOBRE O TEMA.

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Vídeos de grandes revelações:











Diante de Jesus, todo joelho se dobrará.

SE A ENERGIA É ETERNA, COMO SE EXPLICA A CRIAÇÃO DO UNIVERSO?





GÊNESIS 1:1 - Como o universo pode ter tido um "princípio", se a ciência moderna diz que a
energia é
eterna?


PROBLEMA: De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica: "a energia não pode ser criada,
nem destruída". Sendo assim, então, o universo é eterno, já que ele é feito de energia, que é
indestrutível. Entretanto, a Bíblia indica que o universo teve um "princípio" e que não existia antes
de Deus o ter criado (Gn 1:1). Não é isto uma contradição entre a Bíblia e a ciência?

SOLUÇÃO: Há um conflito de opiniões aqui, mas na realidade não há contradição alguma. A
evidência dos fatos indica que o universo não é eterno, mas que realmente teve um princípio, tal
como a Bíblia diz. Algumas observações são relevantes para entendermos esta questão.
Em primeiro lugar, a Primeira Lei da Termodinâmica, com freqüência, é incorretamente
enunciada com a expressão: "a energia não pode ser criada". Entretanto, a ciência baseia-se na
observação, e afirmações como esta - que diz que a energia não pode ser criada - não se baseiam na
observação (como qualquer afirmação que use "pode" ou "não pode"), mas são afirmações
dogmáticas. A Primeira Lei da Termodinâmica deveria ser corretamente enunciada da seguinte
maneira: "[Até o ponto em que se pode observar] o total de energia presente no universo permanece
constante". Ou seja, pelo que se sabe, a quantidade total de energia presente no universo não está
diminuindo nem aumentando. Posto desta forma, a Primeira Lei não faz referência alguma quanto à
origem da energia nem quanto ao tempo em que ela está presente no universo. Assim, ela não
contradiz a declaração de Gênesis de que Deus criou o universo.
Em segundo lugar, outra lei científica perfeitamente aceita é a Segunda Lei da
Termodinâmica. Ela afirma que "o total da energia utilizável no universo está diminuindo". De
acordo com esta lei, o universo está decaindo. Sua energia está sendo transformada em calor, que
não é utilizável. Sendo assim, o universo não é eterno, porque, se o fosse, a sua energia utilizável já
se teria esgotado há muito tempo. Ou, em outras palavras, se o universo está se desfazendo (tendo a
sua energia degradada), então houve um tempo em que toda a energia foi feita. Se houvesse uma
quantidade infinita de energia, ela não estaria decaindo no universo. Portanto, o universo teve um
princípio, tal como Gênesis 1:1 diz.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia/ Norman Geisler - Thomas Howe/ Título original: When critics ask/ Ed. Mundo Cristão/ 1999.

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